segunda-feira, 16 de abril de 2012

NIKO, Conquistamos e Prevalecemos!!!

Olá queridos amigos!
Esse foi mais um tempo de superação e alegrias em nossos corações jocumeiros.
Realizamos nosso primeiro Niko no feriado de páscoa, e com nosso 3 pães e dois peixinhos fizemos milagres, muita correria, muito mato pra explorar, mas deu tudo certo, aliás, mais que certo a ponto de nos surpreendermos com tanto amor de Deus.
Ele marcou na agenda dele este dia, a noite enluarada, a chuva, a sua voz falando com cada participante que se aquietou para estar c Ele.
O Senhor é soberano sobre esta missão, vocês amigos e irmãos já fazem parte de nossa história pioneira de lutas, alegrias e regozijo no Senhor. Ainda tem muito mais pra que o Reino seja eficiente nesta terra quente de Palmas, mas o mais importante já está conosco, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, juntos, somos imbatíveis  e cumpriremos nossa carreira com Fé. Deus abençoe e até a próxima com muito ... quem é que sabe!!! 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Feriado, Carnaval, e Graça!









O carnaval  aqui de Jocum-Palmas foi pura folia e diversão.
Estivemos trabalhando integralmente nas programações da Igreja Batista da Orla, aqui na cidade mesmo. Tbm atuamos de forma parcial nos acampamentos da Igreja da Paz, Sibapa e Igreja Fonte do Espírito.
Pudemos conhece e descobrir mais o que Deus pensa sobre Identidade,Missão de Vida, Sexualidade Saudável, Padrão de Deus para Relacionamentos, Diversão com Brincadeiras e Jogos Coletivos, Impactar a sociedade, Dons e Talentos, e muito mais...UFA!!

Como nosso primeiro carnaval em Palmas, estamos muito satisfeitos com o apoio de todos e queremos agradecer por isso, pela amizade e confiança depositada em nós. Ano que vem tem mais. Mais Glórias ao nome do nosso Maravilhoso Deus, que nos plantou como árvores frutíferas nesta terra. Queremos agradecer todos aqueles que nos ajudaram,de forma direta ou indireta e pra todos vc vai o nosso Muito Obrigado em forma de poema, beijos e até a próxima programação...


OS DEGRAUS
Não desças os degraus do sonho 
Para não despertar os monstros. 
Não subas aos sótãos - onde 
Os deuses, por trás das suas máscaras, 
Ocultam o próprio enigma. 
Não desças, não subas, fica. 
O mistério está é na tua vida! 
E é um sonho louco este nosso mundo...

Mário QuintanaAbraços!! Jocum-Palmas

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Carnavalizar


“...vamos para a avenida desfilar a vida, carnavalizar”
Marisa Monte

Ouvi esta frase cantada em uma música esta semana e me peguei a pensar sobre o momento, o famoso Carnaval. Esperado por muitos, odiado por outros. Festa impressa na cultura brasileira, e no imaginário popular. Cores, sons e melodias batucando dias e dias sem parar, com todos dizendo: “aí se vê a alegria e diversão sem parar!”. Porém, também pensamos às vezes, que bom seria se não fosse tão carregado de escrachos morais e ressacas sociais de um povo acostumado a cultuar a carne com todo o seu empenho.  Alguns pensam na abolição do carnaval, para estes são festas e manifestações demais para uma só data. O brasileiro que encontrou uma religião, pensa somente na grande afronta e insanidade espiritual que é o carnaval. Mas, e aquele que encontrou Jesus e não somente uma bandeira de “Ordem e Progresso”? O que pensa? O que vê? O que espera deste momento?

 Pensemos de vários pontos de vista, com a ajuda da Parábola do Filho Pródigo. Ela me ajuda a rever meus conceitos sobre a ilusão maquiada do pecado e a ilusão santificada da religião. Muitos gastam toda a herança mensal salarial, e ajuntando todas suas coisas em suas malas de esperanças equivocadas partem para a folia. Alguns partem para lugares não muitos distantes para gastarem energia, dinheiro, e seu próprio querer em cinco dias. São dias alegres, dias sem regras, sem pai, sem hora para voltar. Dias de prazer, de glamour, de satisfação e de amores líquidos, rápidos, sem preocupações.  As máscaras estão desfilando a vida que cada um tem por aí, desejos reprimidos aparecem em forma de festejo. Todos podem ser tudo, não há escândalos, há somente celebração pessoal e coletiva. Dias floridos e de fartura, de gostosas bebidas, atraentes comidas, apetitosas mulheres, e saborosos encontros. Porém, depois de ter se consumido e ter consumido outros, sobrevêm grande fome no país, começa-se a passar necessidade. O filho mais novo aparentemente mais esperto, perdeu a serpentina e o rosto bonito, somente ficou as olheiras e cinzas da quarta-feira, a qual poderá durar o ano inteiro, até o próximo carnaval. Perdido e vazio em suas necessidades, ele se agrega a pessoas, lugares, e coisas que nada mais lhe oferecem a não ser comida de porcos. 

Neste momento ele possui duas opções, comer e se lamentar, se prendendo à ilusão e à idéia saudosista de que tudo vai se resolver, e com o tempo, o brilho, a fanfarra, a liberdade condicional voltará à sua avenida; ou ele pode cair em si, se lembrando de que até os empregados de seu pai, não se contentam com iludidas propagandas de uma vida de prazer sem custo. Daí ele pode se levantar, ir e dizer tudo ao Pai e assim receber perdão, verdade e realidade. Receber a liberdade que não passa, não engana, mas revela o verdadeiro prazer na Pessoa de Jesus. Enquanto isso, o irmão mais velho, filho de seu próprio conceito religioso fica em casa, com o irmão não se preocupa mais, ele fez suas escolhas. O irmão mais velho trabalhou arduamente por sua salvação e possui pseudo-autoridade para falar que o seu irmão pertence ao inferno. Quando ele descobre que seu irmão voltou e que havia festa por isso, ele se assusta, se escandaliza. A música, a casa cheia, as danças são sinônimos do profano, ele prefere não entrar na festa, não quer festejar com os santos que deixaram de ser pecadores, ele não quer se contaminar. Sai para seu próprio mundo e ali investe suas forças, energias, e idéias. Ele é amargo, reclama uma festa que ele não teve, uma diversão que lhe foi tirada, uma alegria reprimida. O Pai relata o seu coração cheio de afeição pelos dois e o quanto os ama. O Pai sente pela forma dolorosa de reconciliar seus relacionamentos, mas a dor não limita a bondade e a graça do cuidador. O final desta história, cada um de nós imagina e incorpora elementos e sentimentos que carregamos sobre misericórdia e obediência.  

Quantos esclarecimentos uma história bem contada traz. Ajuda-me a me colocar no lugar do outro, tanto do folião que pensa que sua vida se resume a um circo cultural bem animado, quanto ao religioso que quer agradar o Pai, porém o faz de forma ácida e infeliz. Quero poder ajudar os dois, porque constantemente me vejo querendo assumir ambos os papéis. Não quero julgar, quero ouvir. Não quero trazer mais guerra, mas gerar Paz. Não quero assustar, quero impactar com algo Novo. Não quero estigmatizar, quero agregar. Não quero entristecer, quero alegrar com a verdadeira Vida. Não quero libertinar, quero libertar-me de meus maus desejos. Não quero relativizar, quero unificar. Não quero carnavalizar, quero aproximar a carne do lugar de origem dela, de mãos dadas com minha alma voltada ao espírito que se apegou com amor ao Espírito do Deus Conhecido. Desejo amor para amar os filhos mais novos e os mais velhos, durante o Carnaval e fora dele. Você pode se juntar a mim. Olhar, opinar, confrontar, amar, abraçar, e orar pelos perdidos e pelos achados de nosso Pai.
Priscila Souza

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Modalidade e Sodalidade

Modalidade e Sodalidade
No Brasil e em grande parte do mundo cristão, quase não se questiona a estrutura da igreja local, representada principalmente pelas congregações denominacionais. Para nós, igreja é sinônimo de instituição. Isso faz com que as estruturas missionárias não ligadas a uma denominação específica ou interdenominacionais sejam vistas como paraeclesiásticas –próximas da igreja, mas não parte dela. Daí conclui-se: se as congregações fossem “mais missionárias”, não precisaríamos das agências de missões.
No entanto, estudiosos que dedicaram-se à análise das formas como a igreja se apresenta ao longo de sua história identificaram duas estruturas diferentes e complementares; ambas compondo igualmente o corpo de Cristo. No Novo Testamento, vemos as igrejas locais, congregacionais –a modalidade– e os grupos missionários, especialmente o de Paulo –a sodalidade.
De acordo com o antropólogo e missiólogo Dr. Ralph D. Winter, as modalidades são “comunidades estruturadas nas quais não há distinção de sexo ou idade”, ou seja, fazem parte dela igualmente “velho e jovem, homem e mulher”; “é um organismo biologicamente perpetuável”. Entre as funções da modalidade estão: congregar, cuidar, nutrir os crentes locais e atuar no contexto social à sua volta. Por sua vez, as sodalidades são estruturas organizadas em torno de alvos específicos e de um senso comum de missão e visão. Exigem de seus membros uma segunda decisão, baseada em um chamado e vocação, e também o compromisso com um estilo de vida alternativo visando o alcance dos alvos, vivência da missão e implementação da visão. Entretanto, o nível de compromisso com o relacionamento com Deus e com incluir o próximo nesse relacionamento deve ser o mesmo em ambas as estruturas.
Dentro destas características, temos as modalidades sendo representadas ao longo da história pelas sinagogas cristãs dos primeiros séculos do Cristianismo, pelas paróquias e dioceses da igreja romana e, mais recentemente, pelas congregações denominacionais evangélicas. As sodalidades, por sua vez, são representadas pelos grupos missionários como o de Paulo, pelas ordens religiosas católicas, e pelas juntas e agências missionárias da Era Moderna.
Uma importante característica da sodalidade é sua autonomia. Observando a relação do grupo missionário de Paulo com a igreja de Antioquia, a qual o liberou para o trabalho que o Espírito Santo lhe havia enviado a fazer [Atos 13:1-4], podemos observar que Paulo era autônomo em relação a ela na tomada de suas decisões, mas totalmente submisso ao Espírito [Atos 16:6-10]. No entanto, não houve um rompimento de Paulo com esta igreja; pelo contrário, apesar de não ser governado por ela, Paulo reportou-se, prestou contas de seu ministério à igreja em Antioquia e a via como um lugar para onde podia retornar de suas viagens [Atos 14:26-28].
Há de se diferenciar aqui autonomia de independência. A sodalidade de Paulo era autônoma em relação à igreja que o liberou, ou seja, possuía capacidade de administrar-se livremente de acordo com as necessidades da missão a ser cumprida, mas não era independente no sentido de ausência de relações. Na verdade, este relacionamento entre modalidade e sodalidade é “tão fundamental” que dele provém grande parte dos escritos do Novo Testamento –as cartas enviadas de membros das sodalidades às igrejas locais. Vemos também que os membros da sodalidade são comumente provenientes da modalidade.
Enfim, há uma relação de interdependência entre as estruturas e ambas são legítimas na composição do corpo de Cristo. Funções diferentes, mas igual importância. Quando entendermos e vivermos isto, seremos realmente eficientes no cumprimento da grande comissão, pois assim refletiremos a união que Jesus mencionou como a característica pela qual o mundo reconheceria que Deus o enviou [João 17:21]. Duas estruturas, mas um só corpo.
Identificação, conceito e justiça
O zelo dos reformadores protestantes em retomar o Cristianismo em sua essência e criar uma identidade cristã fora do Catolicismo atropelou tradições cristãs que remetem historicamente à herança abraâmica. Com a privatização da Igreja no século 18, o Cristianismo moderno se distanciou ainda mais dessas heranças. O cristão se tornou um indivíduo afastado do meio, inerte em atividades elevadas ao estatuto de sagradas.
No final dos anos 1960, os frades dominicanos, envolvidos na luta contra a ditadura militar no Brasil, foram expressão da mudança de rumos da organização popular na sociedade brasileira. O Brasil vivia dois conflitos: a economia em mãos estrangeiras e o Estado em poder de autocratas militares. Partindo de uma nova maneira de ler a Bíblia e da preocupação com o que significaria ser cristão naquela conjuntura, abandonando a antiga dualidade entre fé e vida, a ordem dos dominicanos se tornou o embrião dos movimentos populares.
Durante o golpe militar, esses movimentos foram vistos como laboratórios de idéias comunistas e seus participantes perseguidos pelo regime autoritário; no entanto, a população encontrou entre eles a sua voz. “Quando dou pão aos pobres, chamam-me de santo, quando pergunto pelas causas da pobreza, me chamam de comunista”, diz Dom Helder Câmara.
Se com a supressão dos direitos constitucionais, perseguição política, prisão e tortura aos opositores, censura aos meios de comunicação, as pessoas imergiram em um universo despolitizado, a ordem dos frades fazia o caminho inverso. Mobilizaram-se para promover novos espaços públicos, amparar presos políticos e convergir grupos que, por ideologia, se posicionavam em resistência às injustiças contra o povo.
A desigualdade social, que ao longo da história é denunciada por diversos grupos, é costumeiramente fruto de mudanças nas ênfases econômicas e no modo de produção. Em Israel, por volta do século 8 a.C., a economia da nação, a exemplo do modo fenício, investiu no incremento do comércio em detrimento da agricultura; o que resultou, como afirma Toynbee, em “uma alteração quase revolucionária na distribuição da riqueza, com desvantagem para a maioria pobre da população.”
Nesse período reinava sobre Israel Jeroboão II. Seu reinado foi marcado por um período de expansão territorial e prosperidade. Mesmo com o cisma ocorrido anteriormente, na morte de Salomão –que dividiu a nação em dois reinos– Israel vivenciou no século 8 a.C. um período de estabilidade política e prosperidade econômica com a tomada da Síria pela Assíria, o que possibilitou a expansão territorial por meio da retomada das terras ocupadas pelo reino sírio. Todavia, o bem-estar econômico e político ocultava uma decomposição social. O contraste entre ricos e pobres denunciava injustiças e degradação moral.
Esses fatos são evidenciados nos escritos do profeta Amós, presentes na composição bíblica. Amós, contemporâneo de Jeroboão II, relata a sociedade da qual faz parte. A fluência e a construção de seu texto revela um homem em contato direto com as questões do seu tempo em matéria de sociedade, política e economia.
A palavra profeta chega a nós através do vocábulo hebraico nabi, ou “aquele que proclama”; um conceito diferente do utilizado hoje, que relaciona a palavra à predição. Dessa forma, o trabalho de Amós era o de anunciar a Israel o castigo que viria como conseqüência de suas práticas de injustiça. Fazendo-se uma voz contra injustiça, Amós denunciava as práticas sociais que iam contra o conceito de justiça presente na religião e na cultura hebraica.
A essência da ação de Amós se concentra na sua compreensão da idéia de Deus. Para ele, todo entendimento de Deus estava baseado no pressuposto de justiça. A moralidade e a justiça eram centrais em Deus. Dessa forma, ele apresenta em seu discurso a implantação da justiça como única via de remissão, colocando o homem como agente direto de transformação e responsável pelo destino da sociedade. Amós posiciona o homem como um agente social.
O caráter social da atuação dos profetas em Israel está relacionado à influência que eles representavam no campo das idéias. Sua maior responsabilidade não estava em estruturar um plano de reforma social propriamente dito, ou uma mobilização social em termos revolucionários, mas em produzir conceitos a serem lançados sobre a sociedade, que modificariam tanto o pensamento como a prática social. O filósofo José Luís Sicre, em sua obra Profetismo em Israel, aponta o caráter social da atuação dos profetas: “Um dos aspectos mais célebres e importantes da mensagem profética é constituído pela sua denúncia dos problemas sociais e pelo seu esforço em prol de uma sociedade mais justa.”
Na modernidade, com o apogeu do iluminismo, as sociedades ocidentais se empenharam em dissociar a religião das questões sociais humanas; retomando o conceito grego que diferenciava os espectros humanos entre mythos e logos, em que o mythos englobaria exclusivamente as questões intemporais, religiosas e de transcendência.
Desde então, a religião tem sido compreendida como responsável apenas pela espiritualidade do homem, não comunicando em nada com os enfrentamentos da sociedade em geral. Parecendo abusiva e fora de jurisdição qualquer crítica social ou atuação relevante, as sodalidades hoje enfrentam o dilema de responder a questões sociais em um mundo que não as compreende.
Na prática, as sodalidades religiosas buscam responder a três necessidades: identificação, conceito e justiça social. Sociologicamente, representam a capacidade humana de construir grupos com um propósito específico. Em Roma, por volta do século 7 a.C., o termo sodalitas englobava dois agrupamentos sociais: um político, outro religioso. As sodalidades políticas reuniam bens e habilidades de pessoas abastadas para se promover, enquanto as religiosas convergiam recursos e talentos para se ocupar das questões que envolviam a complexidade humana, seja em aspectos de moral, transcendência ou vivência.
Com a decadência do Império Romano, o conceito de sodalidade política se esvaneceu, permanecendo exclusivamente o de caráter religioso. Hoje, as associações que ousam se afastar do conceito iluminista sobre a prática religiosa para convergir habilidade, conhecimento e know-how estão fadadas a serem desacreditadas em sua finalidade. Na pós-modernidade esta prática parece ser legítima apenas às instituições do mercado.
Modalidade
Sodalidade
Comunidades estruturadas
Estruturas organizadas
Sem distinção de idade e sexo
Limitada por idade, sexo ou estado civil.
Organismo biologicamente perpetuável
Exige uma segunda decisão baseada em um chamado e vocação
Congregar, cuidar, nutrir crentes locais
Conceito, identificação e Voz contra a injustiça
Atuar no contexto social a sua volta Alvos comuns, Senso comum de missão e visão
Prepara e capacita para o serviço e testemunho dos crentes locais
Compromisso com um estilo de vida alternativo visando o alcance dos alvos, vivência da missão e implementação da visão
Sinagogas cristãs do I Século, paróquias e dioceses da igreja romana e denominações evangélicas.
Grupos missionários como o de Paulo, Ordens Religiosas católicas e juntas e agências missionárias da era moderna.
Mantêm laços e apóia Autonomia nas decisões, mas presta contas
Relação de Interdependência entre as estruturas e as duas são legítimas na composição do Corpo de Cristo
Nível de compromisso no relacionamento com Deus e no incluir o próximo neste relacionamento deve ser o mesmo em ambas

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pé de Caju

Esta semana ocorreu uma surpresa para muito de nós. Nosso até então simples Pé de Caju que já havia florescido, deu seus frutos. Aos poucos apareceu um caju meio alaranjado lá em cima, depois outro, depois outro mais embaixo e depois mais um e mais um. Agora há tantos que nem olhamos mais pra ele com tanta frequência, menos o Reginaldo claro, que praticamente batizou o Pé de caju, como sendo da família.

O Cajueiro Jocumeiro tem nos fornecido muito suco, o qual só aguenta tomar ainda, o Rodo e o Reginaldo, claro. O cheiro do caju tomou conta da casa e nos fez presentear a vizinha, a Dona Divina. Ele até nos gerou um novo conhecimento sobre castanha, fogo e origem da frutinha. Nós do sudeste, que até então só conhecíamos o suco de pozinho, vimos no nosso quintal, algo bonito, e colorido.

Isso me fez pensar hoje, que nossas vidas são como árvores, meio óbvio, eu sei, mas bem interessante. Vida plantada no lugar certo, recebendo Sol certo do Norte e do Horizonte desconhecido. Aqui em Palmas fomos plantados, cada um de nós. Cada um com sua semente original, suas flores de cores diferentes, suas cicatrizes marcadas e conversas curiosas.
Cada dia sendo mais plantação, manifestando os frutos do penoso trabalho do nosso Agricultor. Este que é a própria Pessoa com sobrenome de Perfeição. Que nos tem sustentado e cultivado nossos sonhos e planos nesta terra vermelha. Assim como o Caju, nós também estamos sendo plantados num terreno fértil. Precisamos estar perto da Fonte de Água que jamais seca, buscar nosso verdadeiro alimento e base para crescer. Como as sementes do cajueiro precisam ser testadas antes da plantação, nós também estamos sendo testados. As que “boiarem” no meio do mar raivoso da vida não darão boas árvores frutíferas.

E aqui estamos nós. Equipe descobrindo novas terras e frutos. Novas ideias e idas. Sempre dando muita risada. Muita gargalhada. Muita rabiscada. O tempo vai passando, os cajus vão caindo do pé, e nós vamos mais além Naquilo que ouvimos e acreditamos. Naquele que disse: “Eu sou o Caminho árduo, e somente o meu amor que atua na Verdade, pode trazer verdadeira Vida.” João 14: 6 (Paráfrase).

Abraços.

Equipe de Palmas.